Potencial de regeneração óssea guiada das membranas de colágeno porcino (Jason e Collprotect Straumann®): estudo histológico, histomorfométrico e Micro TC em defeitos ósseos de calvária de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bizelli, Vinícius Ferreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202817
Resumo: A regeneração óssea guiada (ROG) tornou-se uma prática comum na Implantodontia e para sua realização, é necessário o uso de membranas que auxiliem neste processo. As membranas absorvíveis têm mostrado vantagens em relação às membranas não absorvíveis e entre as características mais relevantes das membranas absorvíveis estão: o aporte vascular, suporte mecânico do tecido ósseo e a não necessidade de um segundo estágio cirúrgico. Esse estudo teve como objetivo avaliar e comparar, por meio das análises histológica, histomorfométrica e Micro TC o potencial osteopromotor de duas membranas de colágeno porcino comercialmente disponíveis em defeitos críticos de calvária de ratos. Para o estudo foram utilizados 96 ratos Albinus Wistar, divididos em quatro grupos, sendo 24 animais para cada grupo: Grupos BG (BioGide®); JS (Jason®); CS (Collprotect®) e CG (Coágulo) analisados em quatro tempos experimentais, 7, 15, 30 e 60 dias. Os resultados mostraram um perfil inflamatório mais agressivo dos grupos JS e CS em relação ao grupo BG (p<0,05). O grupo JS, aos 60 dias apresentou um potencial osteopromotor satisfatório ao compara-lo com o grupo BG (p=0,193) e o grupo CS demonstrou o pior desempenho osteopromotor. Na análise tridimensional, os resultados anteriores foram confirmados com o pior desempenho em relação a menor média de tecido ósseo neoformado para o grupo CS de 84,901 mm², JS com 246,802 mm² e BG 319,834 mm² (p<0,05). Podemos concluir que apesar das membranas serem compostas pelo mesmo material, as diferentes áreas de obtenção, espessuras e técnicas de tratamento da membrana, podem interferir no seu comportamento biológico em relação á quantidade de osso neoformado e que o grupo CS apresentou os piores resultados quando comparado aos grupos JS e BG.