Formas de mitigar o estresse de leitões desmamados com 21 dias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lima, Beatrice Morrone
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-20062016-122057/
Resumo: Leitões desmamados em sistema comercial passam por um intenso estresse devido a separação materna, alteração brusca na alimentação e reagrupamento de leitegadas, exacerbado pelas intensas interações agonísticas. Nós investigamos se a presença de um suíno mais velho na baia da creche, logo após o desmame, seria capaz de diminuir as interações agonísticas e a concentração de cortisol, tornando os leitões mais adaptados para lidar com o desafio imposto. Noventa e seis leitões de 21 dias de vida foram desmamados e divididos em 8 baias, das quais, 4 tinham um suíno mais velho. Foram feitas coletas de saliva em 48 animais (24 de cada tratamento), filmagem de comportamentos para posterior análise de interações agonísticas (48 animais, sendo 24 de cada tratamento), contagem total de lesão (96 animais) e um desafio de LPS e coleta de sangue para testar a hipótese. A presença do suíno mais velho diminuiu interações agressivas (p = 0,0419), porcentagem de tempo total gasto em interações agonísticas (p = 0,0289) e quantidade de lesões ( p = 0,0001). Não houve diferença na concentração de cortisol na saliva nem no soro sanguíneo, em resposta ao desafio de LPS entre os tratamentos. O suíno mais velho diminuiu a quantidade de interações agoníticas e a somatória de lesões, podendo ter melhorado a adaptação dos leitões ao momento de desmame