Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Camiloti, Tatiane Vito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11340
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Resumo: |
Resumo: O suporte social pode ajudar o animal a enfrentar melhor às adversidades encontradas durante a vida Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do ambiente social no comportamento de bezerros leiteiros após a mochação com ferro quente No primeiro experimento, 14 bezerros machos da raça Holandesa foram alojados em baias individuais ou em grupo dinâmico com outros bezerros e presença de suas mães no período noturno e foram mochados aos 37 ± 3 dias de idade Comportamentos como movimentos rápidos de orelhas e cabeça, coçar a cabeça com os membros traseiros ou contra paredes e objetos e auto lamber-se foram observados diretamente por 2 minutos em cada uma das seguintes horas após a mochação 1, 2, 3, 4, 5, 7, 9, 12 e 24 Nas primeiras horas observadas (1, 2, 3 e 4), bezerros criados individualmente apresentaram mais movimentos de coçar a cabeça do que animais em grupo (P=,1) e também mais comportamentos de lamber-se (P=4) No período equivalente as horas 5, 7 e 9, bezerros criados individualmente também apresentaram mais comportamento de coçar a cabeça (P=,2) que bezerros criados em grupo Houve interação entre observaçao e ambiente social no período equivalente as horas 12 e 24 para o comportamento de lamber-se e bezerros individuais expressaram mais desse comportamento que os animais criados em grupo social complexo após a mochação No segundo experimento, 24 bezerros machos da raça Holandesa foram alocados em baias individuais ou em pares, e a idade e procedimento de mochação foram os mesmos utilizados no primeiro experimento, porém dessa vez metade dos animais passou pelo procedimento de mochação sem aplicação do ferro quente primeiro e a outra metade sofreu a mochação propriamente dita primeiro Todos os animais em pares foram expostos duas vezes ao ambiente experimental, sendo a primeira vez como atores (mochados) e a segunda vez como observadores (parceiro mochado) Comportamentos relacionados a dor como coçar a cabeça, movimentos rápidos de cabeça e interações sociais entre os pares foram observados diretamente por 2 minutos nas horas 1, 2, 3, 4, 5, 7, 9, 12, 24 e 36 após o procedimento de mochação sem aplicação do ferro quente e a mochação propriamente dita, e o consumo de alimentos sólidos foi mensurado toda manhã Não houve nenhum efeito do ambiente social nos comportamentos de dor e no consumo de ração total misturada O consumo de grãos foi maior para os bezerros criados em pares que bezerros criados individualmente (P=,3) Os bezerros expressaram mais interações sociais quando o segundo bezerro passou pelos procedimentos nos pares do que quando o primeiro bezerro passou pelos procedimentos nas horas 1, 2, 3 e 4 após a mochação (P=,3) Nesse mesmo período de tempo houve uma diminuição de movimentos rápidos de cabeça quando o segundo bezerro passou pelos procedimentos comparando com o primeiro Nas horas 12 e 24 após a mochação, as interações sociais entre os animais foram maiores quando o segundo bezerro foi mochado Conclui-se que a mochação a ferro quente é dolorosa em bezerros dessa idade e somente um parceiro não foi suficiente para diminuir a expressão de comportamentos de dor Interações sociais podem ajudar na recuperação da dor Outros estudos devem ser realizados para melhor compreender os efeitos de grupos sociais na superação da dor e outros estados afetivos de bezerras leiteiras |