A noção de morfologia na música instrumental centro-europeia do pós-guerra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bonduki, Said Athié
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-22102018-185948/
Resumo: Esta tese se volta para a questão da morfologia em música através de duas atuações complementares em torno da música contemporânea, a composição e a pesquisa teórica. Ambas práticas desenvolvidas de modo complementar. A pesquisa aqui exposta estuda diferentes abordagens sobre a noção de morfologia na música contemporânea, elaboradas por compositores ao longo da segunda metade do século XX. São analisadas proposições voltadas sobre tal temática com o intuito de evidenciar novas aberturas sobre a criação musical e sobre o pensamento composicional, que surgem a partir de perspectivas morfológicas, propostas por compositores sobre o material musical e seus modos de estruturação. A partir do período do pós-guerra a noção de morfologia é incorporada ao repertório da música contemporânea, e dentre compositores que se voltaram sobre tal viés distinguimos duas abordagens distintas, uma que se volta para a morfologia sonora e outra que versa sobre morfologias estruturais. Os compositores selecionados para representar a prática composicional elaborada a partir de uma morfologia sonora são Pierre Schaeffer e Dennis Smalley. Para expor questões relativas à morfologia estrutural são Helmut Lachenmann, Gérard Grisey, Horacio Vaggione e Iannis Xenakis, que se destaca nessa pesquisa, e são analisamos os processos composicionais de fases distintas de Xenakis para evidenciar a forma de atuação de sua concepção morfológica em torno de seus processos composicionais. A atuação composicional desenvolvida paralelamente à pesquisa exposta é apresentada na segunda parte da tese, na qual se evidencia o processo composicional de obras compostas ao longo do período de elaboração dessa tese exposta.