Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Domiciano, Raphael Vilani [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250486
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Resumo: |
Esta pesquisa tem o objetivo de entender o papel da interatividade na música mista em tempo real como mediadora do diálogo entre os universos da música instrumental e eletroacústica. Para investigar essa questão, partimos de uma abordagem multidisciplinar que busca entender em que contexto social, cultural e tecnológico esse repertório surge, e quais questões estéticas estão associadas com sua forma de interação entre performance e meios eletrônicos. Em seguida, investigamos as particularidades da transmissão dessa música, entendendo como as ideias musicais são implementadas tecnicamente, o papel de instituições e colaboradores no processo de criação, e as implicações que os dispositivos técnicos e institucionais têm para a análise e preservação do repertório. Na segunda parte deste trabalho, tratamos diretamente sobre peças do repertório que trazem questões importantes a respeito da escritura da interatividade. As obras estudadas são Pluton (1988-1989) e Tensio (2010), de Philippe Manoury; Anthèmes II (1997), de Pierre Boulez; TransScriptio (2013), de Flo Menezes; über (2015), de Mark Andre; Sortir du Noir (2016), de Sasha J. Blondeau; e Inside-Out (2017), de Carmine Emanuele Cella. Por último retratamos o processo de criação da parte eletrônica de Oposicantos (2019-2023), ópera de Flo Menezes, com o objetivo de contribuir e registrar como as ideias do compositor são implementadas na prática. |