Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Antunes, Juliana Bannwart |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-23102013-165027/
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Resumo: |
O trabalhador contemporâneo sofre exigências para alcançar níveis cada vez mais elevados em sua formação e desenvolvimento profissional, segundo o discurso de que isso lhe servirá de garantia para ser bem sucedido. Porém não há mais relação direta entre educação profissional e trabalho, e os compromissos feitos com sua própria carreira parecem ser de curto prazo, tendo implicações inclusive nas formas identitárias do trabalhador. Vive-se sob o reinado das competências, paradigma organizador do mundo do trabalho, que exige do profissional não apenas conhecimentos teóricos e técnicos, definidos como corpo de saberes, mas também a capacidade de mobilizá-los e colocá-los em prática, dependendo da demanda da situação. O objetivo deste estudo é investigar a formação do orientador profissional em termos de qualificação e indicadores de competências, sob as perspectivas de formadores e profissionais da área. Foi utilizado um questionário com questões abertas, com pequenas adaptações na redação para que atendesse aos dois grupos de participantes. A análise dos dados se deu por meio da análise de conteúdo de Bardin, sendo as respostas agrupadas em eixos temáticos e categorias, de acordo com a semelhança entre os conteúdos levantados. Os resultados apontam alguns dos saberes teórico-técnicos e indicadores de competências mais valorizados na formação do orientador profissional, tanto por profissionais quanto por formadores. O eixo temático citado como mais importante na formação deste profissional foi o que se refere a conhecimentos teóricos e técnicos, e o menos citado por ambos os grupos foi o tema que trata das competências relacionais com o cliente. Também foram acessadas as definições de competência por parte dos participantes, sendo que a mais amplamente adotada pelos dois grupos foi a que se refere a ter conhecimentos e habilidades que devem ser mobilizados para realizar uma tarefa (saber-fazer). A partir da literatura levantada para a construção deste estudo e dos resultados obtidos, vai-se além da discussão da formação do orientador, abrindo-se também a discussão sobre as implicações que a lógica das competências pode ter sobre suas formas identitárias enquanto profissional. |