Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Souza, Marco Aurélio Beloto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-08062011-141543/
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Resumo: |
O objetivo desse estudo foi avaliar o comportamento da coagulação sanguínea em dois graus de profundidade de hemodiluição superficial com Ht de 30% e profunda com Ht de 20%, nas situações in vivo e in vitro, tendo como grupo controle os próprios pacientes não hemodiluídos. Para isso foram selecionados 13 pacientes ASA I ou II, submetidos à cirurgia de grande porte. A hemodiluição in vivo foi realizada segundo a fórmula de Gross até a obtenção dos hematócritos pretendidos. O sangue retirado foi reposto com solução de ringer com lactato na proporção de 3 ml para cada ml de sangue retirado e foi devolvido ao paciente ao final do procedimento anestésico. Avaliação hemodinâmica foi realizada continuamente e registrada a cada 15 minutos. Foram colhidos exames para os testes de coagulação nos momentos M1 antes da hemodiluição, M2 hemodiluição até hemataócrito de 30% e M3 hemodiluição até hematócrito de 20%. A hemodiluição in vitro foi realizada com a adição de ringer lactato a volume de sangue previamente colhido. O volume de ringer lactato acrescentado obedeceu à fórmula C1V1 = C2V2, onde C1 é o hematócrito inicial, o V1é o volume de sangue no tubo de ensaio, C2 é o hematócrito pretendido e V2 o volume final do tubo de ensaio. Amostras de sangue para os testes de coagulação foram colhidas em M2 e M3. A média de idade foi de 39,85 ± 18,39. O volume de sangue retirado para o obtenção dos hematócritos de 30% e 20% foi de 1158,5 ± 425,79 ml e 2211,31 ± 726.22 ml, respectivamente. Não houve diferença entre a pressão arterial média e a frequência cardíaca nos 3 momentos. Houve diminuição da temperatura em M2. A contagem de plaquetas diminuiu em M2 e M3. Os testes de coagulação in vivo mostraram aumento do TP, INR, TTPA, TT tanto em M2 quanto em M3. Houve diminuição da concentração de fibrinogênio em M2 e M3. Os testes de coagulação in vitro apresentaram comportamento semelhante. Quando se comparou o TP in vivo com o TP in vitro houve diferença estatística em M3. Nos demais testes in vivo comparados com os in vitro não houve diferença estatística em todos os momentos analisados. Conclui-se que a hemodiluição afeta os testes de coagulação e que a hemodiluição in vivo ou in vitro apresenta o mesmo comportamento no tocante aos testes de coagulação. |