Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Vinicius Damasceno Gambetta de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2136/tde-04032024-095038/
|
Resumo: |
Este trabalho investiga os determinantes históricos dos processos de criminalização do álcool nos Estados Unidos da América e da embriaguez no Brasil no início do século XX. Partindo da revisão bibliográfica de quatro interpretações sobre o processo que culminou na Lei Seca estadunidense, os fatores contribuintes ali identificados, quais sejam, a cultura, a política, a psicologia das massas, e a economia, são discutidos tendo em vista a complexidade das relações entre a base econômica e as superestruturas culturais, religiosas, políticas e jurídicas da sociedade. Com isso, tenta-se verificar e aprofundar a hipótese lançada por Antonio Gramsci, no sentido de que a criminalização do álcool nos EUA foi produto da construção da hegemonia burguesa no capitalismo fordista, integrando as diversas interpretações estudadas em uma interpretação econômico-política aos moldes da criminologia crítica. A validade das conclusões mais gerais obtidas na análise do caso estadunidense é testada ainda frente as particularidades do caso brasileiro e seus respectivos processos de criminalização da embriaguez na Primeira República. |