A contrarrevolução produtiva: relfuxo e estabilização do conflito social em Buenos Aires, 1924-1930

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ferreira, Fernando Sarti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-13082020-130724/
Resumo: Da mesma forma que a onda de greves que abalou o mundo entre os anos de 1917 e 1921 sacudiu a Argentina, principalmente a cidade de Buenos Aires, o período de estabilização imediatamente posterior, denominado por Charles Maier como o \"período termidoriano da Revolução Mundial\", também trouxe importantes consequências para o movimento sindical daquele país. A estabilização da ordem capitalista durante o entreguerras foi marcada pelo refluxo da agitação trabalhista ao redor do mundo. A derrota dos movimentos mais radicais e o enquadramento dos trabalhadores na ordem reestabelecida foi possível por meio da repressão, da institucionalização de uma série de demandas e pela reestruturação produtiva operada pela mecanização e pela difusão dos \"preceitos da organização científica do trabalho\". Em relação ao processo de estabilização da ordem pós-onda de greves na Argentina, a historiografia identificou os processos de repressão e de enquadramento institucional, mas muito pouco foi dito sobre seu terceiro aspecto, a saber, a reestruturação produtiva e a difusão da \"organização científica do trabalho\". Nesta tese de doutorado, buscamos identificar como o terceiro aspecto da estabilização da ordem social operou sobre o movimento operário argentino durante a década de 1920.