Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Alves, Luciane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-01022023-103632/
|
Resumo: |
La Storia, publicado em 1974, causou as mais agudas e fervorosas discussões. Tanto a tentativa de reconstrução do romance - com a característica narradora onisciente, figura há muito sucumbida -, quanto o desejo de se aproximar de um público \"desabituado\" à leitura simbolizam a pretensão e o distanciamento da autora da produção literária do mesmo período. A análise do livro se assenta no realismo defendido por Lukács que entende a arte como representação da realidade, em todos os aspectos e nuanças. Nesse sentido, se institui a afinidade entre o pensamento do crítico com a poética de Elsa Morante. Com o objetivo proclamado de denunciar o \"escândalo que se repete\", a autora apresenta no próprio corpo do texto a divisão da história: de um lado, a dos poderosos e do outro, a dos oprimidos. De imediato, percebe-se sua inclinação para a dos humildes, pois retrata com profunda solidariedade os efeitos da Segunda Guerra Mundial na vida do povo de Roma que sofreu as conseqüências funestas de um conflito, sem ter decidido por ele. A linguagem simples, semelhante a dos protagonistas da história, mesclada à aura que envolve o livro, cujas cenas se apresentam com um realismo duro, porém narradas sem a perda da ternura e da magia próprias da escritura morantiana, confirmam a singularidade da obra |