Uma leitura de La disubbidienza de Alberto Moravia como romance de formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Bezerra, Viviane Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150436
Resumo: Próximo de completar setenta anos de sua publicação, La disubbidienza, sexto romance dos mais de trinta livros publicados ao longo da carreira do escritor italiano Alberto Moravia, continua a ser uma obra um tanto ofuscada pelo sucesso de outros livros consagrados do autor: Gli Indifferenti (1929) obteve reconhecimento e repercussão sem precedentes; La romana (1947), Il conformista (1951), Il disprezzo (1954), La ciociara (1957), La noia (1960), entre outros, são incansavelmente citados como obras representativas e que despertam interesse da pesquisa acadêmica. Entretanto, buscaremos aqui instaurar uma reflexão sobre a importância do romance de 1948, uma vez que o próprio Moravia, em uma entrevista concedida a Alain Elkann, que compõe a biografia La vita di Moravia, declara que, como crítico de si mesmo, considerava La disubbidienza uma de suas melhores obras (ELKANN, 1990, p. 176). Dito isto, buscaremos contextualizar esse romance, além de oferecer uma leitura interpretativa do mesmo, a partir da análise de suas veredas, principalmente destacando as características que inserem a obra no gênero literário Romance de Formação, o Bildungsroman.