Sentidos atribuídos por profissionais da atenção primária em saúde e suas práticas sobre o exame de colpocitologia oncótica e o rastreamento de câncer do colo do útero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mourão, Leon Henrique Santana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-10102024-161730/
Resumo: O câncer de colo do útero é o terceiro mais incidente na população feminina brasileira, depois do câncer de pele não melanoma, e a quarta causa de morte por câncer entre mulheres. O principal objetivo dos programas de rastreamento do câncer de colo uterino é reduzir a mortalidade por esse tipo de câncer, através da detecção e tratamento precoce. Objetivo: Neste estudo, procuramos compreender por que os exames não são realizados conforme as diretrizes recomendadas, investigando as concepções que os profissionais da atenção primária à saúde na cidade de São Paulo têm sobre o exame de colpocitologia oncótica e o rastreamento do câncer de colo uterino, e como essas concepções influenciam suas práticas. Método: Estudo exploratório qualitativo, baseado na análise de conteúdo de entrevistas semiestruturadas individuais com profissionais de medicina e enfermagem que atuam em unidades básicas de saúde. Resultados: A análise das entrevistas resultou na identificação de duas categorias principais: 1. A coleta de exame como consulta individual de demanda espontânea; 2. A Fragmentação programática na dissonância entre número de procedimentos e cobertura populacional. Conclusão: A dificuldade em seguir as recomendações para o rastreamento parece decorrer, principalmente, das metas impostas pela gestão municipal, que priorizam o número de exames realizados em detrimento da cobertura da população-alvo