Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Dias, Leticia Alves Rios |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-24062010-134310/
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Resumo: |
A ausência de estudos nacionais e limitações metodológicas relacionadas às pesquisas que já avaliaram a repercussão do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) sobre o trabalho de parto, parto e resultados perinatais constituíram a fundamentação científica para o desenvolvimento desta pesquisa cujo objetivo foi verificar a influência de um programa de TMAP realizado durante a gravidez sobre variáveis inerentes ao parto e aos resultados perinatais. Trata-se de ensaio clínico prospectivo randomizado e controlado que incluiu 42 gestantes nulíparas de baixo risco. As voluntárias fizeram parte de um grupo controle (GC) que não treinou os músculos do assoalho pélvico (MAP) ou de um grupo de treinamento (GT) que realizou um treino intensivo e supervisionado dos MAP por 16 semanas. As voluntárias de ambos os grupos foram avaliadas com 20 e 36 semanas de idade gestacional (IG). Uma pesquisadora cega em relação à distribuição dos grupos fez a análise dos prontuários das participantes da pesquisa sendo coletadas as seguintes informações: IG na ocasião do parto; tipo de parto; duração do período expulsivo; tempo total de trabalho de parto; ocorrência de laceração e o seu grau; apresentação do recém-nascido; peso; tamanho; sexo e escores de Apgar dos recém-nascidos (RN). A análise estatística utilizou-se de procedimentos PROC FREQ e PROC MEANS do software SAS 9.0, modelos ANOVA, contrastes ortogonais baseados na distribuição t, modelos lineares de efeitos mistos, teste exato de Fisher, modelo de regressão quantílica e coeficiente de correlação de Pearson. No GC, 9,53% tiveram parto normal, 23,81% parto normal com episiotomia médio lateral (EML), 19,04% parto fórceps e 47,62% parto cesárea. No GT, 23,81% das mulheres tiveram parto normal, 38,1% parto normal com EML, 14,28% parto fórceps e 23,81% foram submetidas a cesárea. Não houve diferença estatística entre os grupos em relação a IG no momento do parto (p= 0,72); tipo de parto (p= 0,23); duração do período expulsivo (p= 0,28), tempo total de trabalho de parto (p= 0,91), ocorrência de laceração perineal (p= 0,66); peso (p= 0,43), tamanho (p= 0,61) e escores de Apgar dos RN (p= 1,00). Não houve relação entre o tipo de parto com uma melhor média de pico de perineometria na 36ª semana de IG entre os grupos (p= 0,15). Também não se observou diferença estatística entre as avaliações (20 e 36 semanas) em relação ao tipo de parto entre os grupos (p=0,61). Concluiu-se que não houve influência do programa de TMAP realizado durante a gravidez nas variáveis maternas e perinatais avaliadas neste estudo. |