Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Janaina Mayer de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-18122007-142128/
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Resumo: |
A força dos músculos do assoalho pélvico e as estruturas de sustentação dos órgãos pélvicos são afetadas por vários acontecimentos durante toda a vida da mulher. A gravidez e o parto são situações que influenciam a anatomia e fisiologia materna causando efeito sobre o assoalho pélvico e suas estruturas. A literatura que trata da avaliação da função da musculatura do assoalho pélvico no ciclo gravídico-puerperal é escassa. Este trabalho teve como finalidade analisar o efeito do tipo de parto sobre a força muscular do assoalho pélvico de primíparas com os seguintes objetivos específicos: identificar a presença de alterações na força muscular do assoalho pélvico após o parto; verificar a existência de correlação entre alterações na força muscular do assoalho pélvico após o parto de acordo com o tipo de parto; identificar a presença de fatores que contribuem para a diminuição da força muscular do assoalho pélvico pós-parto correlacionando-os com o tipo de parto. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo em que participaram 43 mulheres primíparas, em sua maioria jovens com menos de 25 anos de idade, as quais foram avaliadas por meio da perineometria em dois momentos distintos: antes do parto (a partir da 32ª semana gestacional) e entre 45 e 75 dias após o parto. Foram utilizados formulários de avaliação como instrumentos de coleta de dados os quais foram complementados com dados de prontuários. Resultados: houve redução da força do assoalho pélvico após o parto, independentemente do tipo de parto. Após o parto vaginal, a força muscular do assoalho pélvico diminuiu significativamente (p<0,01) e, apesar de ter ocorrido redução dessa força também após o parto cesárea, essa não se mostrou estatisticamente significante (p=0,94). Verificou-se uma diferença estatisticamente significante (p=0,01) entre os tipos de parto com relação à diminuição dos valores da mediana da força muscular do assoalho pélvico após o parto. As variáveis: cor branca, presença de doença respiratória, obstipação intestinal e retorno à atividade sexual contribuíram para a diminuição da força muscular do assoalho pélvico das primíparas após o parto vaginal. E o peso do recém-nascido teve associação estatisticamente significativa (r=0,42; p=0,04) com a diminuição da força muscular do assoalho pélvico após o parto vaginal. Conclusões: O efeito do parto vaginal sobre a musculatura do assoalho pélvico apontou uma redução significante na sua força. Fatores como cor branca, presença de doença respiratória, obstipação intestinal, retorno à atividade sexual e peso do recém-nascido contribuíram para a diminuição da força muscular do assoalho pélvico das primíparas após o parto vaginal. Embora tenha ocorrido uma diminuição da força do assoalho pélvico após a cesárea esta não foi estatisticamente significativa. |