Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nasser, Elias Nasser |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-24092018-102541/
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Resumo: |
A partir da teoria crítica elaborada pelo sociólogo Theodor Adorno junto à Escola de Frankfurt e da concepção de arte decorrente dela, além dos conceitos de território e territorialidade desenvolvidos pelo geógrafo Rogério Haesbaert, esta pesquisa buscou analisar os processos de resistência e regressão presentes na arte urbana do grafite. Os processos de resistência são aqui entendidos como a realização da razão dialética por meio do fazer artístico, que visa à autonomia do indivíduo em meio a uma sociedade dominadora. Os processos de regressão vão no sentido contrário ao da autonomia e buscam, pela razão instrumental, condicionar o indivíduo aos ditames de uma cultura administrada pela lógica capitalista. Na pesquisa, foram estudados os grafites produzidos no espaço denominado Nó da Paulista, na região central da cidade de São Paulo (SP), seu contexto de produção material (significantes) e seu conteúdo enquanto obra de arte (significados), por meio de levantamento histórico, documental, visitas a campo, relatórios e um extenso registro fotográfico. Após a análise, a pesquisa considerou o grafite como arte nos termos da teoria estética de Adorno, por apresentar vieses críticos que questionam a realidade urbana tal que é apresentada, evidenciando suas contradições; também como objeto social, pelo qual se notam processos de resistência e de regressão ocorrendo a todo momento na sua relação com a sociedade; e como meio de apropriação da cidade, à medida em que demarca, expande e cria territorialidades pela ocupação artística do espaço |