Estudo da relação entre estilos parentais e imagem corporal no estado nutricional de crianças e adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Okuda, Nelly Kim Mayuri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-19122017-140854/
Resumo: Mudanças nos hábitos alimentares somadas ao sedentarismo são os principais fatores do aumento da prevalência do excesso de peso. A obesidade infantil é uma realidade, tornando-se um grave problema de saúde pública mundial. Na infância, a família é considerada o principal apoio ao indivíduo interferindo diretamente no desenvolvimento dos jovens. O presente estudo teve como objetivos verificar a influência dos estilos parentais na prática de atividade física e no estado nutricional dos estudantes de três escolas do ensino fundamental; avaliar a acurácia e satisfação na percepção do tamanho corporal dos estudantes e também a percepção dos pais em relação ao tamanho corporal dos filhos. A amostra consistiu em 154 estudantes, com idade entre nove e 12 anos, de ambos os sexos e seus respectivos responsáveis, sendo um total de 308 participantes. Para classificar o estilo parental foi utilizado as Escalas de Exigência e Responsividade e a percepção da imagem corporal foi investigada por meio da Escala de Silhuetas Infantis. Para análise dos resultados foram utilizados o teste de Correlação Linear de Pearson e Análise de Variância (ANOVA). Os resultados mostraram que 40% dos estudantes estavam acima do peso, e a prática de atividade física foi menor nos estudantes com pais menos exigentes. O estilo parental mais frequente avaliado tanto pelas crianças quanto pelos pais foi o autoritativo. Apenas 23,4% dos estudantes apresentaram uma percepção acurada do seu tamanho corporal e 50% dos pais subestimaram o tamanho corporal de seus filhos. Essa subestimação foi maior quanto maior o índice de massa corporal da criança. Concluímos que uma pequena parcela dos estudantes tem uma percepção acurada do seu tamanho corporal, e que há uma tendência dos pais subestimarem o tamanho corporal dos filhos. Poucos estudantes foram considerados ativos fisicamente. Não encontramos relação entre o estado nutricional da criança e o estilo parental da família.