Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Santos, Daiane de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-03112010-171418/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A administração de medicamentos inalatórios é um componente fundamental no tratamento clínico de pacientes com doença pulmonar. Tem-se afirmado na literatura que o seu uso incorreto é um problema significante para o manejo da asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). E que a falta de habilidade do paciente em usar corretamente seu dispositivo pode resultar na diminuição do efeito terapêutico e em baixo controle dos sintomas. A não aderência ao tratamento pode influenciar negativamente o controle clínico e a qualidade de vida desses pacientes, contribuir na necessidade de hospitalizações e visitas aos serviços de emergência. Neste estudo foi avaliado o conhecimento dos pacientes portadores de asma e DPOC, submetidos ao processo de atenção farmacêutica, quanto ao uso dos dispositivos inalatórios, a aderência ao tratamento, controle clínico e qualidade de vida. MÉTODOS: Estudo prospectivo aberto de grupos paralelos realizado no ambulatório de Pneumologia do Hospital das Clínicas da FMUSP. Foram selecionados pacientes asmáticos e portadores de DPOC avaliados em quatro visitas (0, 1, 2 e 3) quando foi necessário utilizar corticóide oral por curto período de tempo, ou três visitas (1, 2 e 3) quando não foi necessário utilizar esse medicamento. Durante as visitas o farmacêutico avaliou: a qualidade de vida pelo Questionário do Hospital Saint George na Doença Respiratória (SGRQ); o controle da asma, pelo teste de controle da asma (ACT), o controle da DPOC, pelo questionário clínico sobre DPOC (CCQ) e questionário para doença respiratória crônica (CRQ); a técnica inalatória pelo Checklist e pelo Escore da técnica do aerossol. RESULTADOS: 15 pacientes com asma e 15 com DPOC foram incluídos. A avaliação da técnica inalatória pelo método do Checklist, a mediana da pontuação obtida na primeira visita foi 66,7% e na última visita, pós orientações, foi de 100%(p<0,05); a análise pelo Escore da técnica do aerossol, a pontuação geral do grupo inicialmente foi 4 e na última visita pós orientações foi de 9(p<0,05). A proporção de pacientes aderentes do grupo como todo foi de 53,3% na visita 1 e de 89,7% na última visita(p=0,006). A análise do controle clínico dos pacientes asmáticos, obtida pela aplicação ACT foi inicialmente 12,7±5,2, e na última visita 17,1±6,5 (p=0,002). A avaliação do controle clínico dos pacientes com DPOC, pontuação obtida pela aplicação do CRQ e CCQ foi, respectivamente, 4,9±1,8 e 3,2±1,5 na visita inicial e de 6,4±1,7 e 2,0±1,4 na visita final (p<0,001). A avaliação da qualidade de vida, a pontuação obtida pelo SGRQ foi 63,8±18,3 na visita inicial e 51,5±21,8 na visita final (p=0,022). CONCLUSÕES: Os pacientes apresentaram melhora na técnica inalatória, na aderência ao tratamento, no controle clínico e na qualidade de vida após a intervenção farmacêutica |