Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Maria Beatriz Pestana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-08032016-163338/
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Resumo: |
A rede metroferroviária é constituída por um conjunto de estações, trens e vias que proporciona transporte de pessoas na região metropolitana. Por se caracterizar como um serviço público deve oferecer condições adequadas de utilização por todos os cidadãos, independentemente de sua condição física ou sensorial. A adaptação das estações e trens existentes, a construção de novas estações acessíveis e a aquisição de novos trens consideraram os avanços tecnológicos e de acessibilidade ao longo dos anos. Apesar disso, o elevado número de solicitações de auxílio por pessoas com deficiência visual pressupõe a existência de fatores que interferem ou impedem o uso independente do sistema metroferroviário. Esta pesquisa tem como objetivo identificar tais fatores e propor recomendações para o desenvolvimento do projeto das instalações e dos serviços oferecidos como forma de melhorar as condições de percepção e facilitar a cognição das pessoas com deficiência visual nas diversas etapas da sua viagem. Trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa cuja estratégia está baseada na jornada do usuário com deficiência visual em estações e trens operados pelo Metrô na cidade de São Paulo, com diferentes graus de complexidade e condições de acessibilidade. A aplicação de métodos e técnicas da Avaliação Pós-Ocupação gerou evidências para elaboração do diagnóstico da acessibilidade da jornada do usuário, considerando os requisitos legais e normativos, as boas práticas verificadas, os dados levantados junto aos especialistas, pessoas-chave e usuários com deficiência visual. A identificação dos elementos de wayfinding permite dotá-los de características que facilitem sua percepção e, consequentemente, a orientação espacial das pessoas com deficiência visual, proporcionando segurança e independência. A sistematização das recomendações permite sugerir acréscimos às normas técnicas vigentes bem como auxiliar a atuação de planejadores, projetistas e gestores na realimentação do processo de projeto do sistema metroferroviário, relacionando a configuração dos ambientes à gestão das informações e aos serviços ofertados, uma vez que são partes integrantes de um mesmo contexto. |