Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Trostchansky, Flavia Burcatovsky |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-17012025-131142/
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Resumo: |
A presente pesquisa busca aprofundar questões específicas sobre uma nova forma de compreender e praticar a arquitetura na América Latina, baseada em processos participativos e na troca de saberes. Esse cenário começou a se delinear a partir dos anos 60, quando a produção arquitetônica e social passou a experimentar mudanças significativas impulsionadas pelos movimentos contraculturais, sociais e ambientais. Essa abordagem alternativa à arquitetura é evidenciada nas últimas décadas através do trabalho dos agrupamentos denominados \"coletivos de arquitetura\". A pesquisa se baseia em uma tríade temática considerada fundamental para compreender sua atuação através da análise de suas obras e principalmente de seus processos. Primeiramente, o Corpo, sobre quem faz, quem pensa e quem habita arquitetura, visto como o ponto de encontro entre pensamento e ação, ressaltando que a arquitetura se concretiza por meio da totalidade sensível do corpo. Em segundo lugar, a Matéria, que abrange as implicações políticas, ecológicas e históricas dos materiais, sendo considerada não apenas em suas dimensões físicas, mas também em termos de reconhecimento e valorização das tradições e conhecimentos das comunidades. Finalmente, a Paisagem, que engloba a dimensão ambiental e cultural, buscando entender o contexto e tudo o que está presente no território. Através da interação desses três eixos, a pesquisa visa refletir sobre os processos participativos, o contexto de surgimento dos coletivos, sua atuação e suas diferentes abordagens, especialmente no que diz respeito ao papel social da arquitetura por meio de ações interdisciplinares, ativistas e insurgentes. Além disso, busca-se aprofundar a inseparabilidade entre o pensamento e a ação, a mente e o corpo, como formas de transformar a prática arquitetônica dentro de um movimento mais amplo de transformação do mundo, resultando assim na tessitura entre Corpo, Matéria e Paisagem. |