Corpos radicais: artistas latino-americanas e a videoperformance

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lacerda, Laís Miguel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/216149
Resumo: A presente investigação consiste em uma interpretação atualizada da iconografia e das linguagens experimentais em vídeo e videoperformance empregadas por artistas latino-americanas, que por meio de seus próprios corpos e o embate destes com a câmera, levantaram questionamentos e provocaram reflexões, além do impacto que causam na história da arte e na contemporaneidade. Tratase de uma história de escrita recente, cuja documentação mais sistemática teve início entre os anos 1960 e 1970 a partir das lutas de movimentos sociais em diálogo com a academia. Tem como premissa dar visibilidade a essas artistas latino-americanas e contribuir para o desenvolvimento do contexto teórico e crítico complexo que elas ressignificam. Assim, tendo como referenciais as questões de gênero e as teorias decoloniais, esse estudo, de natureza qualitativa, visa refletir sobre a linguagem do vídeo e os corpos dessas artistas latino-americanas. Optou-se por investigar o tema tendo como referência três artistas latino-americanas pioneiras: Gloria Camiruaga (1941- 2006), Marta Minujín (1943 -) e Lenora de Barros (1953 - ). Como resultado prático e aplicado, composto de uma ação poética e exercício artístico do tema, produziu-se uma série de duas videoperformances intitulada “Performances de apartamento - o percurso do território radical eu”, a partir das quais a autora desta pesquisa, teórico-prática, elaborou um conjunto de questionamentos acerca de seu corpo e moldes sociais estabelecidos, dentro de conflitos sentimentais, sobretudo no momento em que se encerra este trabalho, em plena pandemia do coronavírus.