Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sant'Anna, Mariana Tealdi |
Orientador(a): |
Luz, Vera Santana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16123
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Resumo: |
Luta política por liberdade e a importância de um diálogo horizontal entre o saber técnico e a cultura popular são temas concernentes à Pesquisa que busca encontrar, através de um estudo de caso - o coletivo arquitetônico venezuelano PICO Colectivo -, alternativas metodológicas e projetuais a fenômenos da segregação socioespacial em países dependentes na América Latina, no sentido de trazer dignidade e fortalecimento da noção de pertencimento nas comunidades em que se inserem. Para tal, a Pesquisa, estruturada em cinco capítulos, investiga especificidades políticas e urbanísticas venezuelanas visando entender como as mesmas se articulam como contexto ao estudo de caso em suas ações projetuais; faz uma ponte entre fenômenos da segregação socioespacial venezuelana coincidentes a outros países dependentes latino-americanos para que seja possível vislumbrar hipóteses de replicação da metodologia do estudo de caso nestes territórios; e levanta temas advindos das ciências sociais como a luta pela liberdade e pertencimento, por processos pedagógicos equivalência dos saberes, assim como o conceito de norte e sul global, substancializando a importância de um diálogo horizontal em práticas como as do estudo de caso. Com a investigação de princípios e processos do estudo de caso PICO Colectivo, coletivo multidisciplinar, objetivou- se a construção de um inventário que pressupõe hipóteses de replicabilidade circunstanciada a especificidades de outros países pertencentes ao Sul Global, conforme torizado por Boaventura Sousa Santos. Busca-se a compreensão de uma metodologia de integração das camadas populares entendendo-se que ninguém percebe e abarca melhor as dinâmicas e necessidades de um lugar do que quem o vivencia e que tal saber é imprescindível para uma arquitetura igualitária que vise contribuir positivamente para a transformação de lugares precarizados pelas consequências do sistema hegemônico perverso. Deseja-se a reflexão sobre o nosso papel, primeiramente enquanto pertencentes a uma sociedade segmentada e como profissionais de arquitetura e urbanismo, na superação de ações replicantes do comportamento do sistema vigente de acumulação de capital. Indaga-se se seria possível, para uma profissão tão dependente de investimento, seja público ou privado, encontrar alternativas metodológicas, projetuais e técnicas que olhem para o território e fomentem transformações estruturais de caráter político. |