Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gorenstein, Gabriela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-13052015-094030/
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Resumo: |
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) afeta de 2% a 4% da população pediátrica. Entre os fatores associados com a pior resposta ao tratamento do TOC pediátrico encontram-se a presença de sintomas de ansiedade nos pais, presença de histórico psiquiátrico nos familiares de primeiro grau, maior grau de acomodação familiar (AF) e ambiente familiar com características disfuncionais. No entanto, poucos estudos até o momento investigaram a variação da ansiedade parental, da acomodação familiar e do ambiente familiar em relação à resposta ao tratamento do TOC pediátrico. Nesse estudo foram avaliados, prospectivamente, 43 pais (31 mães e 12 pais) de 33 jovens com TOC (7 a 17 anos), antes e após o tratamento de seus filhos por 14 semanas com Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) em grupo ou com fluoxetina. Os instrumentos utilizados para avaliar os pais foram: o Inventário de Ansiedade Traço e Estado (IDATE), a Escala de Acomodação Familiar (FAS), a Escala de Ambiente Familiar (FES-R) e um questionário para avaliar a presença de sintomas ansiosos, sintomas obsessivo-compulsivos (SOC), sintomas depressivos e uso nocivo de substâncias nos familiares de primeiro grau dos jovens com TOC. Os sintomas dos filhos foram avaliados pela Escala Yale-Brown de Sintomas Obsessivo-Compulsivos (Y-BOCS). De modo geral, os pais não apresentaram redução significativa da ansiedade traço ou estado, e não foi observada associação entre a variação da ansiedade parental e a melhora clínica dos filhos. No entanto, para os pais cujos familiares de primeiro grau não tinham sintomas psiquiátricos, houve associação significativa entre a redução da ansiedade traço e estado com a melhora clínica dos filhos. A acomodação familiar diminuiu após o tratamento dos filhos, e essa redução associou-se à melhora clínica dos jovens. No ambiente familiar, as subdimensões coesão e lazer aumentaram após o tratamento dos filhos, sendo que a variação da gravidade do TOC associou-se com a variação da coesão familiar. Esses resultados indicam que, mesmo sem uma abordagem focada na família, o tratamento do TOC pediátrico pode exercer impacto positivo sobre a acomodação familiar e o ambiente familiar. Estudos futuros poderão esclarecer as influências recíprocas entre esses fatores familiares e o tratamento do TOC pediátrico |