Análise das propriedades de infiltrantes resinosos experimentais para tratamento de lesões incipientes de esmalte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Goering, Gabriela Migotto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-06112024-115011/
Resumo: Os infiltrantes resinosos foram introduzidos como um tratamento alternativo para lesões não cavitadas e assim proteger aquela área, bem como, promover um resultado mais estético. Com o objetivo de obter infiltrantes resinosos com melhores propriedades, o presente estudo desenvolveu os infiltrantes experimentais a base de nanoquitosana e biosilicato. Foi avaliada in vitro a eficácia dos infiltrantes experimentais na inibição do processo carioso do esmalte dental. Este estudo fatorial teve como fator de estudo infiltrantes em 4 níveis: controle (infiltrante resinoso), 2 experimentais (Infiltrante experimental a base de nanoquitosana, a base de biosilicato) e controle positivo (Icon, DMG, Wunstorf, Alemanha), com um total de 48 espécimes (5x6mm) de esmalte dental bovino (n=12). O estudo foi realizado conforme o delineamento em blocos completos casualizados, os espécimes foram submetidos a um desafio desmineralizante (pH=5/32h), e então submetidos aos tratamentos. Após 24h, os espécimes foram submetidos a 7 ciclos de Des/Re.. Foram avaliadas variáveis de resposta quantitativas: rugosidade superficial - Sa, o degrau formado e a microdureza longitudinal.Os dados foram submetidos a ANOVA 2 critérios de medidas repetidas, ANOVA e teste post-hoc de Tukey (p<0,05). Pode-se observar que na rugosidade superficial não houve diferença significante nas médias entre os grupos nos diferentes estágios de rugosidade (p<0,05), contudo, em relação ao tempo ocorreu um aumento gradativo e significante da rugosidade superficial para os todos grupos (p>0,05). Em relação ao degrau formado, foi notado que todos os grupos apresentaram desgaste, sendo que o NChi (31,28um±11,51um) apresentou o maior degrau e diferente estatisticamente significante dos demais grupos (p>0,05). Para avaliação da microdureza da área infiltrada observou-se que de modo geral não houve diferença entre os grupos, contudo em relação às profundidades a 20um observou-se uma dureza menor para o NChi (19,93%±4,36%) em relação aos outros grupos estudados, sendo diferente estatisticamente (p>0,05), enquanto na área infiltrada observou-se que não houve diferença entre os grupos (p<0,05). Em relação às diferentes profundidades observaram-se um aumento gradativo e significante de 20um para 40um (p>0,05), a exceção do grupo Inf Exp em que todas as profundidades foram semelhantes entre si (p<0,05). Na análise morfológica, inicialmente observa-se uma topografia homogênea. No entanto, após o processo de desmineralização, torna-se evidente que os tratamentos aplicados resultaram em uma superfície irregular nos espécimes. Posteriormente, ficou claro que as irregularidades foram preenchidas pelo infiltrante, resultando em uma superfície plana e homogênea. Notavelmente, o grupo NChi apresentou uma topografia mais irregular em comparação com os outros grupos. Conclui-se que a incorporação de nanoquitosana e biosilicato aos infiltrantes resinosos experimentais, não influenciou adversamente ou positivamente na rugosidade superficial e a microdureza longitudinal. Contudo, o grupo NChi apresentou maior desgaste no degrau formado e uma topografia mais irregular na análise morfológica em comparação aos demais grupos.