Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Serrano, Pedro Bueno de Melo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-21122016-131649/
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo discutir a crítica literária paulista praticada entre as décadas de 1920 e 1950 em jornais. Apoiado nos estudos da sociologia da cultura, pretendo aprofundar a visão sobre essa modalidade de produção intelectual que ocupou posição de destaque na cena cultural brasileira. A crítica de rodapé, como muitas vezes foi chamada, não foi até agora objeto de análise sociológica específica. A partir de uma discussão de contexto sobre o campo literário brasileiro e paulista do início do século XX, seleciono para investigação quatro diferentes jornais paulistas, em torno dos quais mapeio a veiculação da crítica, e quatro críticos literários da época: Plínio Barreto, Sérgio Buarque de Holanda, Nelson Werneck Sodré e Sérgio Milliet. Realizo uma interpretação sobre as trajetórias dos críticos e sua produção intelectual. O objetivo é aferir a relevância da crítica paulista naquele momento, especialmente em comparação com a carioca, admitindo como hipótese ter havido em São Paulo uma transição mais efetiva e acelerada entre a crítica de rodapé, amadora e feita em jornais, e a crítica universitária, especializada e de recorte acadêmico, conforme conceituado por Süssekind (2002). |