Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Passiani, Enio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-13022008-112110/
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Resumo: |
Sabe-se que o processo de construção da hegemonia do modernismo paulista deveu muito ao trabalho de consagração de toda uma geração de historiadores, teóricos e críticos da literatura posteriores à Semana de 1922, que atuaram como uma espécie de herdeiros e porta-vozes do repertório modernista de São Paulo. No entanto, durante os anos heróicos, de 1922 a 1928, o grupo paulista já tratava de oficializar sua posição como a mais legítima representante do modernismo nacional. O exercício da auto-consagração se tornou necessário devido às fraturas e tensões que revelavam a existência de muitos modernismos no Brasil, todos eles envolvidos na disputa por um certo certificado de autenticidade, importante para instituir uma das vertentes como a mais genuína. Em meio às dissidências e conflitos, parte do grupo modernista paulista adotou como estratégia de combate a formulação e a divulgação de protocolos de leitura que se revelaram extremamente eficazes no estabelecimento de certas convenções literárias que se impuseram sobre as demais. Os protocolos, publicados sob a forma de revistas, crônicas e manifestos, estabeleceram um modo de ler modernista que, durante as contendas e depois, foi se constituindo como a versão oficial de nossa literatura e cristalizando um tipo de leitura e interpretação do conjunto da história literária brasileira. |