O uso de chatbot aplicado à técnica de leitura protocolada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bulhões, Daniel Brito
Orientador(a): Assis, Luciana Pereira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br/items/c7d116df-9b00-43cd-b078-f645d72c7e27
Resumo: Chatbot é uma ferramenta computacional que possui a capacidade de simular um diálogo com uma pessoa em linguagem natural. Essa capacidade o torna ideal para a aplicação da técnica de leitura protocolada, que consiste na realização de perguntas sobre um texto para avaliar a compreensão do que foi lido e estimular o leitor a produzir inferências e a fazer previsões sobre o que poderá vir em seguida. Essa prática é uma atividade cognitiva, que estimula o indivíduo a se tornar mais qualificado a construir de forma autônoma, independente e contínua o seu próprio conhecimento. Como essa técnica é conduzida de forma presencial por um professor, o objetivo geral desta pesquisa é aplicar a técnica de leitura protocolada em um texto através de um chatbot. Pretende-se investigar a possibilidade de uso dessa ferramenta na prática da leitura protocolada, identificando as principais vantagens e desvantagens e de que forma poderá contribuir para o processo de construção do conhecimento do texto. O chatbot proposto neste trabalho, intitulado Professora Vitória, foi programado para aplicar a técnica de Leitura Protocolada no texto “A Armadilha”, de Murilo Rubião. Professora Vitória foi desenvolvida utilizando AIML (Artificial Intelligence Markup Language), que é uma linguagem de marcação própria para construção de diálogos em chatbot. O texto supracitado foi dividido em 9 trechos menores e em cada um deles estão atribuídas algumas perguntas estratégicas para provocar a curiosidade do leitor. As perguntas foram divididas e alocadas conforme a necessidade de cada trecho do texto. A pesquisa demonstrou que o agente conversacional cumpriu seu papel em relação ao diálogo sobre o texto proposto e contribuiu de fato para o entendimento. No entanto, são necessárias algumas melhorias no intuito de otimizar a capacidade de diálogo e consequentemente a eficácia da técnica. Assim sendo, busca-se com este trabalho instigar discussões e pesquisas sobre o uso de chatbots aplicados à educação e no ensino das estratégias de leitura.