Desconstruindo velhos mapas, revelando espacializações: a economia colonial no centro da América do Sul (primeira metade do século XVIII)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Tiago Kramer de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-15042013-115015/
Resumo: Esta tese apresenta um estudo sobre a espacialização da economia colonial nas minas do Cuiabá e do Mato Grosso, no centro da América do Sul, na primeira metade do século XVIII. No primeiro capítulo procuramos demonstrar como algumas interpretações e imagens recorrentes a respeito da economia colonial reproduzida nos territórios que formariam a capitania de Mato Grosso, impõem-se aos indícios documentais e são reproduzidas sem o questionamento sobre os pressupostos que as sustentam. No segundo capítulo, definimos nosso posicionamento teórico e metodológico em relação aos documentos cartográficos. No terceiro capítulo analisamos mapas classificados como sertanistas. Demonstramos que uma análise dos rústicos mapas do sertanismo revela uma lógica da expansão das conquistas territoriais portuguesas distante das interpretações consagradas sobre estes mapas. No quarto capítulo reconstruímos o processo de formação de ambientes rurais na primeira década de colonização portuguesa nas minas do Cuiabá, revelando a estruturação de uma estrutura fundiária diversificada voltada para o comércio e o mercado interno. No quinto capítulo analisamos a relação entre as práticas administrativas e a espacialização da economia colonial. No sexto capítulo, procuramos relacionar a espacialização da economia no centro da América do Sul às transformações da economia na primeira metade do século XVIII, em diversas escalas.