Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Melo, Felipe Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-28082019-143032/
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Resumo: |
A segunda metade do século XVIII foi um momento de crescimento econômico. A produção industrial e o consumo das populações europeias aumentaram. Da mesma forma, as colônias da América acompanharam essa conjuntura elevando suas exportações de gêneros tropicais. A pesquisa investiga justamente uma dessas colônias, a capitania de Pernambuco, que teve um papel de relevo nesse cenário. Procurou-se, sobretudo, preencher duas lacunas que a historiografia ainda não havia se interessado. Objetivou-se reconstituir os indicadores gerais de exportação e analisar o comércio ultramarino do ponto de vista dos agentes em um período marcado por duas transformações: a instalação de uma companhia monopolista e a ascensão da cultura algodoeira, comparando a situação de um mercado com monopólio com uma situação de comércio livre. Utilizando documentos ainda inéditos para o local e o recorte temporal proposto - tais como os registros de carga de mais de 1.400 embarcações, 753 passaportes de navios, 1.414 registros notariais, 107 letras de risco e 236 processos judiciais, entre outros foi possível realizar séries originais de exportação dos principais produtos da capitania: algodão, açúcar e couramas, assim como de seus preços. Possibilitou uma análise verticalizada das formas de fazer comércio sociedade mercantis, comissários residentes e itinerantes contribuindo para o levantamento de parte do grupo mercantil atuante entre Pernambuco e Lisboa e ainda descortinou a hierarquia dos proprietários de embarcações. A investigação em torno dos agentes e da forma como eles organizavam o negócio colonial levou a uma apreciação sobre as principais regulações econômicas da época, o tabelamento do preço do açúcar e dos fretes, e de seus desdobramentos nos ramos do comércio e do transporte. Para tal, foi utilizado e relativizado o conceito de custos de transação, tão em voga na literatura neo-institucionalista. As principais conclusões do trabalho apontam para a importância do crédito metropolitano que financiava parte das atividades econômicas de exportação de Pernambuco e, necessariamente, reforça a substancial presença dos mercadores reinóis como participantes ativos do negócio colonial. |