Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Varga, István Van Deursen |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-09042021-091521/
|
Resumo: |
Objetivos: trazer subsídios para discutir as políticas e práticas de saúde e de atenção às DST, voltadas às comunidades indígenas, das instituições atuantes no Maranhão; discutir as iniciativas de organização do movimento indígena pela saúde da TI Araribóia, frente aos casos de AIDS e à endemia das DST, no contexto das políticas e práticas indigenistas e de saúde adotadas na região. Metodologia: Buscamos orientar tanto a coleta de dados (pesquisa bibliografico-documental e de campo), quanto sua análise e discussão, a partir de uma abordagem interdisciplinar, numa tentativa de articular, entre si, diversos aspectos do universo e dos problemas em foco. Resultados: Na Pré-Amazônia, como na Amazônia em geral, salvo exceções, nem os governos de municípios de população predominantemente rural dispõem de planos específicos de ações voltados à saúde de comunidades rurais e/ou indígenas e, portanto, em que pesem seus vícios funcionais, as pressões para a descentralização de suas funções e o sucateamento do órgão, a FUNASA é, atualmente, a mais importante instituição de saúde neste contexto. No que se refere ao trabalho com comunidades indígenas, as instituições envolvidas (não apenas as governamentais) têm oferecido, de modo geral, resistências à adoção de metodologias efetivamente participativas, e à consolidação das instâncias de controle social definidas pelas Conferências Nacionais de Saúde. Conclusões: No Maranhão, enquanto as instituições públicas são tradicionalmente vulneráveis às influências e manipulações das classes hegemônicas, as ONGs conduzem suas práticas em função de posições, interesses e disputas internas específicas dos campos indigenista e sanitarista, o que resulta numa cultura institucional amplamente refratária a propostas que retorcem a capacidade de mobilização e de organização autônomas das comunidades indígenas. |