Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Ludmila Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-01092014-090859/
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Resumo: |
No presente trabalho partimos do pressuposto de que o planejamento reprodutivo e a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST), sobretudo a Aids, ganham especificidades quando considerada a fase da adolescência, de forma a se caracterizarem como um problema complexo e de natureza multidisciplinar para o campo da saúde pública. Em termos de objetivos, propomos verificar as relações existentes entre práticas contraceptivas, práticas preventivas para DST/AIDS, sexualidade e corpo, na perspectiva de adolescentes, garotos e garotas. Do ponto de vista metodológico, trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com proposta de análise discursiva a partir de relatos orais de adolescentes de ambos os sexos, colhidos através da técnica de depoimentos pessoais. Quanto aos resultados podemos observar, a despeito da presença de alguns resquícios de tradicionalismo em termos das relações de gênero, uma abertura nos discursos de garotos e garotas para a busca de relações mais igualitárias que envolvem as diferentes esferas da vida. Em relação às práticas sexuais e afetivo-sexuais, observamos que o cuidado com o corpo assume significado especial em termos de instrumento de conquista, requerendo para tal, adequá-lo a uma linguagem própria e especial bem como a determinado padrão de beleza. Em termos de considerações finais, e abertura de questões, podemos observar que a questão da dupla proteção oferecida pelo preservativo, quer em relação à prevenção das DST/Aids, quer em relação à contracepção, a vulnerabilidade de garotos e garotas se coloca em função dos conhecimentos fragmentados acerca da prevenção e da contracepção, apontando para necessidade dos serviços de saúde pública se repensarem, em termos de suas estratégias, procurando inovar na identificação de espaços, considerados próprios dos adolescentes, capazes de incorporarem suas ações a partir do aprofundamento do conhecimento acerca do que significa a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e a contracepção, notadamente no âmbito do que representa a construção de um projeto de vida para o adolescente, conhecimento esse que vai além, portanto, da simples informação. Nesse sentido, a Escola se destaca como rica parceira dos serviços de saúde, enquanto um espaço pleno de possibilidades, a partir de um trabalho interdisciplinar e intersetorial |