Setor externo e política econômica do Brasil, 1913-1918

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Menezes, Joimar de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-19012017-123001/
Resumo: Esta tese analisa a relação entre o setor externo e as mudanças ocorridas na política econômica do Brasil entre a Crise de 1913 e o fim da Primeira Guerra Mundial. O objetivo principal é estabelecer relações entre a crise financeira que teve início quando as Guerras Balcânicas envolveram interesses dos principais países da Europa Ocidental. O receio de que os confrontos nos Bálcãs provocassem mudanças na geopolítica da região levou o mercado financeiro europeu a entesourar recursos. Este entesouramento dificultou o acesso de recursos em ouro pelo Brasil. A economia brasileira era dependente do setor externo. A falta de divisas levou à redução nas exportações dos principais produtos que o Brasil comercializava no mercado internacional: café e borracha. A retração nas vendas internacionais dificultou o financiamento das importações, que foram reduzidas em percentual acima do verificado com nas exportações. A solução foi solicitar uma nova consolidação da dívida externa brasileira que entrou para a história como o segundo funding loan. A Crise de 1913 previa os eventos que se consolidariam como a Primeira Guerra Mundial. O Brasil foi forçado a modificar a sua política econômica. Novos mecanismos de atuação da economia brasileira no cenário internacional foram experimentados. A economia brasileira chegou ao fim de 1918 com novas perspectivas de atuação na economia internacional.