[en] IDEAS AND INSTITUTIONS: THE POST-SECOND WORLD WAR AND POST-COLD WAR BRAZILIAN FOREIGN POLICY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: MARCO ANTONIO MUXAGATA DE CARVALHO VIEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=2652&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=2652&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.2652
Resumo: [pt] A principal característica do sistema internacional no Pós- Segunda Guerra Mundial e no Pós-Guerra Fria, que, a meu ver, influenciou de maneira decisiva a percepção dos governos Dutra e Collor sobre o modo como deveria se orientar a política externa brasileira, foi a incontestável emergência dos EUA como liderança mundial em uma recém- formada ordem internacional. Sendo assim, o diagnóstico político da importância de se centralizar as relações com aquele país condicionou a postura externa do governo brasileiro nesses dois momentos da história diplomática do Brasil.Entretanto, se do ponto de vista da adoção de uma mesma diretriz na condução das questões internacionais, tanto um como outro presidente tiveram uma postura semelhante, é na dimensão do processo político interno de tomada de decisão que surgem diferenças significativas. A meu ver, as características organizacionais e simbólicas da agência diplomática condicionaram a forma com que a percepção da aliança aos EUA pelo Executivo foi conduzida em cada momento específico. Nesse sentido, a presente dissertação trabalhará a hipótese de que as diferenças nas condutas externas do Brasil, nos dois períodos aqui analisados, estão relacionadas, fundamentalmente, ao modo como se organizava a relação de autonomia e/ou controle entre a Presidência da República e o Itamaraty, para a tomada de decisão política.