Violência intrafamiliar contra mães de crianças de uma creche municipal em São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Galvão, João Bosco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-18102024-071651/
Resumo: Este estudo trata da violência intrafamiliar referida pelas mães de crianças de uma creche municipal em São Paulo. Tem como objetivo analisar esta violência e construir um perfil socio-econômico-demográfico e ocupacional da população agredida e principalmente dos agressores. Foram entrevistadas 71 mulheres a respeito de eventos de agressão por parte dos seus maridos ou companheiros atuais e anteriores. A idade dos agressores e das mulheres agredidas, considerando-se a união atual, é semelhante e concentra-se no grupo social mais jovem: 78% dos agressores homens encontram-se na faixa etária entre 19 a 35 anos, enquanto que 78% das mulheres agredidas encontram-se na faixa de 19 a 30 anos. A maioria dos ex-maridos ou ex-companheiros agressores possuíam um grau de escolaridade mais baixo. Das mulheres agredidas em uniões anteriores, 77% são negras ou pardas e 23% brancas. Das que sofrem agressão atual, 61% são negras e 39% brancas. Foi encontrada uma associação significativa entre o uso de álcool e a ocorrência de episódios de violência. Além disso, encontrou-se uma associação significativa entre o fato da mulher ter renda própria relativamente alta e a não ocorrência de episódios de violência.