Exposição dos bráquetes ao meio bucal durante o tratamento ortodôntico e seu impacto no atrito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cury, Sérgio Elias Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-31082018-175858/
Resumo: O objetivo desse trabalho foi avaliar as alterações nas ranhuras dos bráquetes após uso clínico e o seu impacto na alteração da força de atrito. Para isso foi realizada uma revisão sistemática da literatura, e um estudo prospectivo comparando os níveis de atrito antes e depois do uso clínico dos bráquetes, assim como comparando dois diferentes materiais para jateamento profilático. A revisão sistemática avaliou 7 artigos que cumpriram os devidos critérios de inclusão, a partir de busca eletrônica realizada em diversas bases de dados, sem limitações quanto a data e o idioma. Foram avaliados quanto a qualidade metodológica, e ao risco de viés de acordo com uma versão modificada do checklist de Donws and Black. 6 dos 7 artigos apresentaram resultados com aumento significativo da força de atrito após o bráquete ser submetido ao uso clínico. O segundo estudo do presente trabalho se trata de um estudo prospectivo in-vivo, ao qual 16 pacientes, submetidos a tratamento ortodôntico com bráquetes metálicos convencionais, compuseram 3 grupos de acordo com o protocolo de controle profilático realizado nos bráquetes de 2ºs pré-molares (Grupo 1 - pacientes submetidos à profilaxia com jateamento à base de bicarbonato de sódio; Grupo 2 pacientes submetidos à profilaxia com jateamento à base de glicina; Grupo 3 pacientes não foram submetidos à profilaxia profissional) Os bráquetes foram posteriormente removidos da cavidade oral e submetidos a ensaios de força de atrito, além de análise qualitativo da rugosidade superficial por microscopia eletrônica de varredura. O grupo controle (GC) para comparação foi constituído por bráquetes novos não submetidos à exposição em cavidade bucal. O teste de ANOVA seguido pelo teste Tukey foram utilizados para avaliar as diferenças entre os 4 grupos (GC, G1, G2 e G3). Os grupos de bráquetes usados apresentaram aumento da força de atrito, porém apenas o grupo que não foi realizado jateamento profilático a cada consulta (G3), apresentou diferença estatisticamente significante em relação ao Grupo Controle. Não houve diferença estatisticamente significante também quando comparados os dois diferentes materiais utilizados para o jateamento profilático.