Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ponte, Andrea Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-14032014-101129/
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Resumo: |
Segundo os principais representantes da atual política linguística espanhola, o español general é uma variedade transnacional da língua. Comum, neutra e globalizada, não se impõe a ninguém, mas faz parte do repertório linguístico de todo falante culto do mundo hispânico. Nas últimas décadas, e com diferentes nomes, ele habita os instrumentos normativos produzidos pelas academias de la lengua, protagoniza grandes eventos promovidos pelo Instituto Cervantes e é difundido mundo afora como língua estrangeira pela mesma instituição, carro chefe do atual projeto de planificação linguística do Estado espanhol. O presente estudo trata de situar o dito español general na política linguística espanhola da década de 90 do século XX até o final da primeira década do século XXI e tem como tese central que a invenção, promoção, defesa e difusão dessa variedade visam a comercialização da língua. A pesquisa se situa no campo teórico da glotopolítica e tem como objetivo analisar ações de política e planificação linguística esta última de acordo com o modelo de Robert Cooper e as ideologias que as acompanham. Para tanto se faz, por meio de revisão bibliográfica, uma análise da conformação do habitus linguístico espanhol desde sua instalação no Novo Mundo, a posição que ocupou nas jovens nações americanas no momento das independências, o surgimento e construção da autoridade linguística da Real Academia de la Lengua Española até sua atual política linguística panhispánica. Analisa-se também a criação e atuação do Instituto Cervantes (por meio da propaganda por ele veiculada, seus eventos e discursos de seus representantes), instituição espanhola responsável pela difusão e expansão mundial da língua. O presente estudo não poderia se realizar sem levar em conta o contexto político, social e econômico em que se elabora e executa o projeto de planificação linguística analisado, além de tratar de avaliar em que medida a ideia de língua enquanto activo económico (recurso e ativo econômico) serve de motor para tal projeto. Finalmente, são analisados os instrumentos linguísticos elaborados e adotados pelo Instituto Cervantes currículos, livros didáticos e manual de estilo com o objetivo de verificar de que maneira a planificação linguística espanhola chega à sala de aula e qual é a língua-produto adquirida pelo aluno de espanhol como língua estrangeira (mercado internacional). Toda a análise realizada ao longo deste estudo termina por revelar quem é e como soa o tão festejado español general. |