Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Vicentin, Genesio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-02042020-103405/
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Resumo: |
Objetivo. Estudar a mortalidade por tuberculose no município do Rio de Janeiro entre 1979-1995 .Métodos. Analizou-se o coeficiente de mortalidade por tuberculose por 100 mil habitantes calculado com dados do Subsistema de Informação de Mortalidade. O período 1979-1995 foi estudado mediante regressão linear e correlação do coeficiente de mortalidade com indicadores sociais e econômicos das regiões administrativas. Resultados. O coeficiente bruto do município caiu entre 1979-1983. Inverteu-se em 1984, aumentando em 50%, até 1995. A regressão linear dos períodos: 1947-1953; 1954-1961; 1962-1970; 1971- 1983 e 1984-1995, confirmou tendências distintas. Conclusões. A entrada do Estado na década de 1930, marcou o início da influência institucional sobre a mortalidade por tuberculose. O estudo da política estatal de controle da doença propiciou o reconhecimento dos componentes da determinação social e biológica e permitiu a identificação dos seus ciclos, que acompanharam a orientação das políticas econômica e social nacional. O primeiro, iniciado na década de 1930, é marcado pela presença do Estado que reconheceu o caráter social da doença nas suas práticas institucionais. O segundo, a partir da década 1970, quando o estado distanciou-se do conceito de doença social e reduziu a participação orçamentária e gerencial. A participação estatal, foi fundamental para os resultados alcançados: nas décadas de 1930 e 1940, iniciou-se a democratização dos recursos existentes; nas décadas seguintes a eficácia das drogas e a redução da mortalidade vincularam-se a orientação política do órgão estatal, especialmente de sua afirmação da tuberculose como doença social. |