Avaliação de exeqüibilidade e da efetividade da determinação de anticorpos séricos pela IFI, em cães acometidos por pênfigo foliáceo na pré e trans-terapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lucarts, Luiz Eduardo Bagini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
IFI
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-26012011-122840/
Resumo: O pênfigo foliáceo (PF) é a mais comum variante do Complexo Pênfigo na espécie canina. A enfermidade se caracteriza clinicamente pela presença de pústulas, histopatologicamente pela acantólise e imunologicamente pela presença de autoanticorpos (IgG) tanto na pele, quanto no soro sanguíneo dos doentes. Acredita-se que estes autoanticorpos estejam relacionados com a atividade do PF. O presente estudo visa avaliar a exeqüibilidade da reação de imunofluorescência indireta (IFI), método de determinação destes anticorpos séricos, para fins diagnósticos, além de verificar a eventual queda na titulação destes anticorpos séricos face à melhora clínica devido à terapia instituída. Para a IFI utilizou-se de fragmentos de coxim canino como substrato. Considerou-se positivo o padrão de fluorescência intercelular. Utilizou-se soros de 7 cães com diagnóstico histopatológico de PF, material este armazenado à uma temperatura de 70 oC. A IFI foi realizada, inicialmente, no momento de diagnóstico ou, no caso de um animal, de grave recidiva do quadro lesional. Quando de resultado positivo fez-se também a reação nos retornos subseqüentes. O grau de acometimento dos pacientes foi avaliado pelo PEFESI, em todas as ocasiões em que se realizou a IFI. Acompanhou-se estes animais por um período de 101 a 341 dias. Obteve-se positividade em 5 destes animais (71,4%). Dos animais positivos, àqueles com maior escore lesional ao PEFESI apresentaram títulos de maior magnitude. Houve queda nos títulos e gG em todos os animais paralelamente à diminuição do PEFESI, sendo que, em alguns casos, os títulos de IgG permaneceram detectáveis, em menor magnitude, mesmo quando do pleno controle da enfermidade. A IFI, portanto, é um método exeqüível tratando-se de PF canino, com 71% de positividade em relação ao exame histopatológico. O coxim canino se mostrou um substrato eficaz e a queda nos títulos de IgG paralelamente à atividade da doença útil para o monitoramento da atividade do PF.