Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Alexandre de Sene |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210104-163631/
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Resumo: |
Estudou-se a atuação de Trichogramma galloi, 1988, em níveis de infestação artificial de ovos de Diatraea saccharalis</i. (Fabr., l 794) prejudiciais à cultura da cana-de-açúcar, comparando-se diferentes técnicas de liberação do parasitóide. Os ensaios foram realizados em canaviais comerciais de Piracicaba e Araras, SP, durante os anos de 1996 a 1998, em diferentes variedades e estágios fonológicos da planta. As técnicas de liberação comparadas foram: l) adultos dispersos na área; 2) adultos em ponto fixo e central na área; 3) pupas aderidas a um cartão, desprotegidas, em ponto fixo; 4) pupas protegidas, de uma idade, em ponto fixo e; 5) pupas protegidas, de 3 idades diferentes, em ponto fixo e central na área. Para se determinarem os níveis de infestação de ovos de D. saccharalis prejudiciais à cultura, foram instalados 3 experimentos em épocas diferentes. A densidade de ovos é fundamental para estudos de infestação de D. saccharalis e de parasitismo de T. galloi, em campo. Põde-se verificar que existiu uma relação diretamente proporcional entre o número de ovos de D. saccharalis, por unidade de área, e a intensidade de infestação em colmos, sendo esta relação influenciada por vários fatores, como a predação de ovos e o clima. A predação mostrou ser diretamente proporcional ao número de ovos por ponto de infestação, chegando a 100% em pontos com grande densidade de ovos. O clima interferiu na eficiência das liberações, sendo os principais parâmetros a temperatura e a precipitação pluviométrica. Por outro lado, o efeito da umidade relativa do ar sobre T. galloi depende da fonologia da cana-de-açúcar. Não existiram diferenças na porcentagem de parasitismo e no tempo de atuação de T. galloi entre as técnicas de liberação por dispersão ou em ponto fixo e central na área, assim corno entre as que utilizaram adultos ou pupas desprotegidas. O tempo de atuação de T. galloi foi sempre de 6 dias, independente da técnica de liberação utilizada, embora o parasitismo tenha sido decrescente com a idade. A proteção de pupas, para a liberação no campo, mostrou ser importante quando as condições climáticas são adversas ao parasitóide. A utilização de pupas com urna idade ou 3 idades diferentes, nos recipientes de liberação, propiciaram a mesma eficiência e tempo de atuação de T. galloi. Existiu uma relação inversamente proporcional entre o número de ovos por ponto de infestação e a porcentagem de parasitismo, a partir de 50 ovos por local de infestação. Os resultados indicaram que os estudos de infestação artificial de D. saccharalis e parasitismo por T. galloi devem utilizar áreas com pontos de infestação com baixa densidade de ovos, os quais podem ser obtidos utilizando-se fêmeas mais velhas, nas gaiolas presas às plantas, por produzirem massas de ovos menores. |