O sistema ferroviário mundial: o caso brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fici, Ricardo Petrillo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-02022018-153134/
Resumo: Este trabalho de pesquisa teve como objetivo investigar e discutir a indústria ferroviária e sua relação com o desenvolvimento econômico e com as transformações ocorridas no início do século XXI. A pesquisa foi feita através de consultas em revistas especializadas e textos de pesquisa econômica. A evolução do sistema capitalista ao longo dos séculos e as transformações políticas e econômicas permitiram a integração mundial e a evolução contínua dos meios de transporte. No processo da Globalização as transformações dos meios de transportes estão cada vez mais aceleradas e interdependentes com as novas tecnologias e formas de gerenciamento. A evolução dos transportes na Era da Globalização permitiu uma maior integração internacional e maior dinamismo da economia mundial. O Brasil apresenta sérios problemas de infraestrutura que prejudicam sua capacidade produtiva e comprometem seu crescimento econômico. Atualmente, um dos gargalos mais perceptíveis que impedem o crescimento da economia brasileira é a necessidade de ampliação e modernização dos meios de transportes de cargas para atender com qualidade a produção industrial e agrícola. Há mais de 60 anos, o Brasil priorizou as rodovias e hoje sofre com a falta de recursos financeiros para manter as estradas e ampliar as rotas para as regiões afastadas dos principais centros econômicos. Após o período de concessão dos transportes, muitas rodovias continuam precárias e sem perspectivas de melhoramentos em curto prazo. As ferrovias foram esquecidas por mais de meio século e os 28.000 km de estradas de ferro em funcionamento são insuficientes para atender a produção nacional. A malha ferroviária atual transporta aproximadamente 21% da produção do país a custos mais acessíveis. As concessões das ferrovias para o setor privado, iniciada no início dos anos 90 provocaram um aumento gradual na produtividade do setor, além de maiores inovações e quantidade de material rodante em trânsito. A ampliação das ferrovias requer maior vontade política do poder público para que setor esteja mais integrado na economia nacional e mundial.