Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Batista, Klaus Barretto dos Santos Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23151/tde-30082010-145449/
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Resumo: |
Um efeito colateral indesejável do uso do aparelho de Herbst é a vestibularização excessiva dos incisivos inferiores que pode estar relacionada à retração gengival, à perda óssea marginal e à reabsorção radicular. A ancoragem esquelética do aparelho de Herbst poderia evitar estes problemas. O objetivo do presente estudo foi o de avaliar, em Minipigs br1, a resistência à flexão de protótipos de mini-implantes desenvolvidos para ancoragem do aparelho de Herbst, comparar a resistência dos protótipos entre as duas regiões escolhidas para inserção e avaliar se os protótipos de mini-implantes seriam capazes de suportar forças ortopédicas. Após o cálculo do tamanho da amostra, 13 protótipos de mini-implantes foram colocados nas regiões posterior da maxila e anterior da mandíbula de três Minipigs br1, após terem sido mortos. Corpos de prova contendo os protótipos de mini-implantes inseridos em osso foram submetidos a uma força de flexão por engastamento simples utilizandose uma máquina universal de ensaios mecânicos Instron, calculando-se a média e o desvio padrão para cada região. Com o objetivo de comparar a resistência dos protótipos entre as regiões de inserção foi utilizado o Teste t de Student para duas amostras não pareadas. O teste de hipótese foi realizado para cada região para avaliar se os protótipos de mini-implantes seriam capazes de suportar forças ortopédicas. Para fins de comparação foram consideradas forças ortopédicas acima de 1,0 kgf. O nível de significância adotado foi P < 0,05. Os protótipos de miniimplantes apresentaram resistência à força de flexão de 13,86 kgf (DP = 2,3) para a região posterior da maxila e 20,55 kgf (DP = 5,2) para a região anterior da mandíbula. Houve diferença estatisticamente significativa entre as duas regiões com relação à força de resistência dos mini-implantes (P = 0,015), sendo que a resistência maior foi na região anterior da mandíbula. A hipótese de que os protótipos de mini-implantes seriam capazes de suportar forças ortopédicas foi confirmada para as regiões posterior da maxila e anterior da mandíbula. Os autores concluíram que, em Minipigs br1, os protótipos de mini-implantes desenvolvidos para a ancoragem do aparelho de Herbst foram capazes de resistir a forças entre 13,86 e 20,55 kgf, sendo estatisticamente mais resistentes na região anterior da mandíbula e capazes de suportar forças ortopédicas. |