Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Navarro, Paula Vanessa Pedron Oltramari |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-31032009-150331/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa de sucesso, a quantidade de perda óssea em altura e a interação osso/implante para três diferentes protocolos: 1) implantes osseointegráveis mantidos sem carga durante período de reparo de 120 dias; 2) implantes submetidos a interferências oclusais; e 3) implantes que receberam carga imediata para ancoragem ortodôntica. Foram utilizados doze minipigs BR-1, nos quais foram instalados 70 implantes osseointegráveis de titânio (3,75mm diâmetro x 8,50mm comprimento), divididos em 5 grupos: Grupo 1 (n=12), implantes sem carga sepultados na mesial de caninos; Grupo 2 (n=6), implantes sem carga em áreas de extração; Grupo 3 (n=12), implantes expostos a interferências oclusais; Grupo 4 (n=20), implantes submetidos à carga ortodôntica imediata; Grupo 5 (n=20), implantes instalados em áreas de extração e submetidos à carga ortodôntica imediata. Ao término do período experimental, os animais foram eutanasiados e biópsias da região de interesse coletadas. Realizou-se avaliação clínica para estabelecer a porcentagem de sucesso (Teste Exato de Fisher), análise radiográfica para quantificar a perda óssea em altura (programa de análise de imagens KS300-Zeiss®, ANOVA) e análise histológica para descrever as características da interface osso/implante. A análise dos dados demonstrou: 1) Grupos 1, 2, 4 e 5 - taxa de sucesso, quantidade de perda óssea em altura e interação osso/implante semelhantes; 2) Grupo 3 - taxa de insucesso e quantidade de perda óssea significantemente maiores que os demais grupos, além de apresentar ausência de interação osso/implante. Os resultados clínicos, radiográficos e histológicos revelados nos grupos submetidos à carga ortodôntica imediata em relação aos grupos sem carga demonstraram que a perda óssea na região da crista óssea periimplantar é aceitável e não compromete a estabilidade clínica dos implantes. Desta forma, a utilização de carga imediata para ancoragem em Ortodontia não prejudica a posterior utilização desses implantes para a reabilitação protética, objetivo primário da indicação deste protocolo. Estudos clínicos prospectivos são necessários para comprovar estes dados. |