Efeitos agudos do exercício físico aeróbio sobre a função renal de pacientes com doença renal crônica não dialíticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santana, Davi Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-06032017-104953/
Resumo: INTRODUÇÃO: O exercício físico pode ser uma terapia coadjuvante para indivíduos com doença renal crônica (DRC), já que esta condição patológica tem sido associada a múltiplas comorbidades como hipertensão e diabetes mellitus. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos agudos do exercício sobre a função renal em pacientes com DRC em seus diferentes estágios. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos agudos do exercício aeróbico sobre a função renal em pacientes com DRC não dialíticos. MÉTODOS: Trinta e três indivíduos foram divididos em três grupos: i) pacientes nos estágios 1 e 2 (DRC1-2; n= 11); ii) estágios 3 e 4 (DRC3-4; n= 11); iii) indivíduos saudáveis (CON; n= 11). Todos os voluntários realizaram 30 minutos de exercício em esteira em intensidade correspondente ao limiar anaeróbio ventilatório (LAN) (%VO2pico= 60 ± 8). Amostras de sangue foram coletadas antes, imediatamente após o exercício, 30 e 60 minutos após o exercício, e amostras de urina foram coletadas antes, 30, 60 e 90 minutos após o exercício para mensuração da creatinina e albuminúria. A taxa de filtração glomerular foi avaliada a partir da depuração endógena de creatinina (TFGCr-Cl) e estimada a partir da equação CKD-EPI 2009 (eTFG). RESULTADOS: Imediatamente após o exercício, não foram observadas alterações significantes na TFGCr-Cl e eTFG em todos os grupos (p>0,05). Embora ambos os grupos de pacientes com DRC tenham apresentado aumento da albuminúria imediatamente após o exercício, estes aumentos não foram significantes (p> 0,05). Nenhuma alteração na albuminúria foi detectada no grupo controle durante todo o protocolo (p> 0,05). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que uma sessão de exercício com duração de 30 minutos em intensidade moderada não compromete a função renal de pacientes com DRC. Em suma, estes dados suportam a noção de que o treinamento físico pode ser uma ferramenta terapêutica segura no manejo da DRC