Aumento da regeneração óssea pelo plasma rico em plaquetas no modelo de defeito ulnar em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Yoneda, Alexandre
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-31072024-162917/
Resumo: Introdução: Até o presente momento não se encontra na literatura mundial um protocolo definido para tratamento de falha óssea em ossos longos. O objetivo deste trabalho foi investigar se o gel de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) autólogo atua para reparar uma falha óssea provocada na ulna de coelho, e analisar o tecido ósseo regenerado pela radiologia convencional, cintilografia com tecnécio, imuno-histoquímica e histologia qualitativa. Métodos: Foram utilizados quarenta coelhos da raça Nova Zelândia divididos em quatro grupos de estudo. O modelo experimental é um defeito semicircular de 2,0 cm provocado na região mediana da diáfise deste osso sendo preenchido com uma fita de esponja hemostática absorvível (nos grupos 1A e 2A) ou com gel PRP autólogo (grupos 1B e 2B). No período de quinze dias de pós-operatório foi realizada os estudos imuno-histoquímicos nos grupos 1A e 1B do tecido regenerado na falha óssea. Nos animais dos grupos 2A e 2B, foram realizados estudos com radiografias convencionais para analisar o preenchimento da falha óssea e o estudo cintilográfico ósseo, para analisar a captação do fármaco radioativo em regiões de interesse no antebraço operado, na quarta, oitava e décima segunda semana de pós-operatório. A análise histológica das peças anatômicas foi realizada na décima segunda semana de pós-operatório. Resultados: A análise por imuno-histoquímica mostrou uma diferença significativa para contagens de células marcadas pelos anticorpos específicos no grupo1B comparado com o 1A para o fator VEGF (fator de crescimento vascular) e o MVD - (microvessel density) mas não para o TGF-β. Na análise radiográfica dos animais do grupo 2A e 2B, foram observados preenchimento da falha óssea maior e mais rápido no grupo 2B, mas não apresentando diferença signifiva. A atividade osteogênica analisada pela cintilografia variou de acordo com a região do antebraço e no transcorrer do tempo de doze semanas, demonstrando captações radioativas aumentadas nas três primeiras semanas de pós-operatório particularmente no grupo 2B, e em regiões específicas deste osso foi observado diferenças significativas de contagens de pixel. Na décima segunda semana de pós-operatório foi realizado a análise histológica das peças dos animais dos grupos 2A e 2B, com imagens de de tecido conjuntivo reparador mais denso e aderido nas margens do espaço da falha óssea dos animais do grupo 2B. Conclusão: Foi observado no grupo 2B que o gel PRP autólogo aumentou a atividade osteogênica demonstrado pela maior captação radiotiva ao redor da falha óssea e também aumentou as estruturas celulares e vasculares observados na análise pelo histomorfometria.