Cicatrização de enxertos de osso alógeno fresco congelado (OAFC) associados ou não ao plasma rico em plaquetas (PRP): estudo histológico e histométrico em mandíbulas de cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Messora, Michel Reis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104717
Resumo: O propósito deste estudo foi avaliar, histologicamente, a cicatrização de enxertos de osso alógeno fresco congelado (OAFC) associados ou não ao plasma rico em plaquetas (PRP) em defeitos ósseos criados cirurgicamente em mandíbulas de cães. Defeitos ósseos bilaterais, medindo 1,5 cm de largura x 1 cm de altura, foram criados na borda inferior da mandíbula de 10 cães adultos machos. Os defeitos foram divididos em 3 grupos experimentais: C (controle), OAFC, OAFC/PRP. No Grupo C (n=7), os defeitos foram preenchidos apenas com coágulo sangüíneo. No Grupo OAFC (n=7), os defeitos foram preenchidos com enxertos de OAFC. No Grupo OAFC/PRP (n=6), os defeitos foram preenchidos com enxertos de OAFC associados ao PRP. A eutanásia dos animais foi realizada em 12 semanas pós-operatórias. Foram realizadas análises histológica e histométrica. Os dados foram analisados estatisticamente (ANOVA, Tukey, p < 0,05). Nenhum defeito regenerou completamente com tecido ósseo. Os enxertos de OAFC foram bem incorporados. A quantidade média de osso neoformado e os desvios-padrão dos Grupos C, OAFC e OAFC/PRP foram 70,55 8,01%, 71,31 14,36% e 65,57 11,55%, respectivamente. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (ANOVA, p = 0,642). Os enxertos de OAFC foram biocompatíveis e bem incorporados, mas não proporcionaram maior formação óssea que os defeitos controle em mandíbulas de cães. O uso do PRP não promoveu nenhum benefício adicional à cicatrização desses enxertos em 12 semanas pós-operatórias.