Aspirado de medula óssea e plasma rico em plaquetas associados ou não ao enxerto de osso autógeno no reparo ósseo de defeitos de tamanho crítico criados cirurgicamente em calvárias de ratos: estudo histomorfométrico e imunoistoquímico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Caliente, Eliana Aparecida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143930
Resumo: Este estudo avaliou a influência do aspirado de medula óssea (AMO) e do plasma rico em plaquetas (PRP) associados ou não ao enxerto de osso autógeno (OA) no reparo ósseo de defeitos de tamanho crítico (DTC), criados cirurgicamente em calvárias de ratos. 96 ratos foram divididos em 6 grupos: C, PRP, AMO, OA, PRP/OA e AMO/OA. Um DTC de 5 mm de diâmetro foi criado na calvária de cada animal. No grupo C, o defeito foi preenchido com coágulo sanguíneo somente. Nos grupos PRP e AMO, o defeito foi preenchido com PRP e AMO, respectivamente. No Grupo OA, o defeito foi preenchido com enxerto de OA. Nos grupos PRP/OA e AMO/OA, o defeito foi preenchido com enxerto de OA combinado com PRP ou AMO, respectivamente. Os animais foram submetidos à eutanásia aos 10 ou 30 dias pós-operatórios. Foram realizadas análises histomorfométrica e imunoistoquímica. A área de osso (AO) foi calculada como porcentagem da área total do defeito original. Foram realizadas reações imunoistoquímicas para detecção do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA), proteínas morfogenéticas ósseas 2/4 (BMP-2/4) e osteocalcina (OCN). As células PCNA-positivas, BMP-2/4-positivas e OCN-positivas foram quantificadas. Os dados foram analisados estatisticamente. Aos 10 dias, os grupos OA, PRP/OA e AMO/OA apresentaram AO significativamente maior que o controle; e o grupo PRP/OA apresentou maior AO, bem como números significativamente maiores de células PCNA-positivas e BMP-2/4-positivas, que o grupo OA. Aos 30 dias, os resultados favoráveis dos grupos OA, PRP/OA e AMO/OA no reparo ósseoo foram também observados, e o grupo AMO/OA apresentou maior AO, bem como número significativamente maior de células OCN-positivas que o grupo OA. Além disso, o grupo AMO apresentou AO significativamente maior que o controle e similar a dos grupos OA e PRP/OA, mas menor que a do grupo AMO/OA. O grupo AMO apresentou números significativamente maiores de células PCNA-positivas, BMP-2/4-positivas e OCN-positivas que os grupos controle e PRP/OA. Pode-se concluir que, aos 10 dias, a associação PRP/OA proporcionou maior AO em DTC em calvárias de ratos quando comparada ao controle ou a cada terapia única; enquanto que, aos 30 dias, a associação AMO/OA foi a que promoveu maior AO que o controle ou cada terapia única. A terapia única com AMO promoveu AO semelhante àquela obtida com a terapia única com enxerto de OA aos 30 dias. Diferenças significativas na AO não foram observadas entre os grupos tratados com PRP/OA ou com AMO/OA em ambos os períodos de análise; contudo, um reparo ósseo mais avançado foi observado no grupo AMO/OA aos 30 dias.