Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Garnique, Analí Del Milagro Bernabé |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-18082023-100625/
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Resumo: |
Nos últimos anos o estudo do cultivo celular em 3D tem aumentado como um modelo que mimetiza o microambiente tumoral (TME). O TME carateriza-se por apresentar grande heterogeneidade celular, permitindo a modulação de diferentes vias de sinalização que permitem enriquecer esse microambiente. Vários tumores apresentam duas populações que se encontram em proporções elevadas, os fibroblastos associadados a câncer (CAFs) e os macrófagos associados ao tumor (TAM). Estas células estão entre as maiores responsáveis pela interação e modulação de diferentes vias de sinalização como citocinas e o remodelamento de matriz que resulta em vantagens na proliferação, invasão e metástase. Essa interação é a responsável pelo enriquecimento e manutenção de uma população que tem sido relacionadada à recidiva e metástase no câncer, elas apresentam características de autorenovação e início de tumor, e são chamadas de células tronco de câncer e apresentam expressão diferencial de fatores de transcrição assim como de marcadores de membrana celular. Assim, o objetivo deste trabalho é o estudo de culturas celulares em 3D de NSCLC sozinhas e em combinação com fibroblastos dérmicos de curta duração e com macrófagos diferenciados da linhagem THP-1. Foram caracterizados esferoides homotípicos A549, LC-HK2 e FDH e heterotípicos A549/FDH, LC-HK2/FDH, A549/Mcf e LC-HK2/Mcf, foram mantidos na cultura por 7 dias, a caracterização morfológica foi por meio de medida do diâmetro, acompanhamento da densidade celular, imunofluorescência do citoesqueleto das células que formam os esferoides, microscopia eletrônica de transmissão. Foi avaliada a viabilidade celular e proliferação por meio de coloração com Hoechst e IP, perfil do ciclo celular por citometria de fluxo, e ensaio de migração celular numa superfície aderente. Foi analisado também a expressão proteíca de CSC e proteínas de adesão celular. Os esferoides homotípicos e heterotípicos foram tratados com Doxorubicina, Estaurosporina, Cisplatina e Cromomicina A5. E foram avaliados seus efeitos na viabilidade celular, ciclo celular, senescência, e consumo de ATP. Os esferoides formados apresentaram diferentes características que permitem o estudo tanto na interação das diferentes células que compõem o microambiente tumoral quanto para o uso no teste de quimioterápicos. |