Validade concorrente entre Rorschach e Pfister em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Duarte, Suzani Marques Palma
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-11032015-113712/
Resumo: Duarte, Suzani Marques Palma (2014). Validade Concorrente entre Rorschach e Pfister em Adolescentes. Dissertação de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. (Orientadora: Profa. Dra. Sonia Regina Pasian). Os métodos projetivos de avaliação psicológica são classicamente reconhecidos, pela literatura científica nacional e internacional, como úteis, válidos e adequados instrumentos para se compreender o funcionamento afetivo e cognitivo dos indivíduos. Ainda assim exigem contínuo aperfeiçoamento técnico-científico no tocante a suas evidências psicométricas. Nesse contexto, o presente estudo examinou indicadores de validade e de precisão relativos ao Psicodiagnóstico do Rorschach e ao Teste das Pirâmides Coloridas do Pfister, centrando-se na etapa da adolescência, pouco investigada até o momento por esses métodos avaliativos no Brasil. Procurou-se identificar convergências de indicadores técnicos (relativos ao funcionamento afetivo e cognitivo) do Método de Rorschach (Escola Francesa) com aqueles do Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister. Foram examinados dados de 97 adolescentes na faixa etária de 12 a 14 anos de idade, de ambos os sexos e estudantes de escolas públicas e particulares do interior do Estado de São Paulo, voluntários devidamente autorizados a participar do estudo, com indicadores de desenvolvimento típico para sua faixa etária e com adequado nível cognitivo (avaliado especificamente pelo Teste Não Verbal de Inteligência - INV, forma C). Os testes psicológicos foram individualmente aplicados e avaliados conforme seus respectivos manuais técnicos, sistematizando-se suas principais variáveis específicas. Realizaram-se análises descritivas e inferenciais dos dados, examinando-se possível efeito da procedência escolar sobre os resultados dos testes psicológicos. As evidências encontradas apontaram que a origem escolar pareceu não influenciar significativamente o padrão de respostas dos adolescentes, caracterizando-se um único grupo geral de marcadores de personalidade para a faixa etária avaliada. As análises correlacionais, de variância e de regressão logística entre indicadores quantitativos do INV, Rorschach e Pfister apontaram poucas associações significativas entre os sinais dos testes utilizados, embora existindo convergências informativas entre variáveis do mesmo instrumento de avaliação psicológica, sugerindo consistência interna nos testes. Houve associações significativas entre indicadores que avaliam: a) potencialidade cognitiva; b) maturidade afetiva e cognitiva; c) controle afetivo; d) controle da angústia; e) estilo predominante de interação afetiva com o ambiente; f) grau de investimento psíquico no ambiente. Foi possível confirmar, embora de forma modesta, associações entre indicadores desses métodos projetivos de avaliação psicológica, voltados ao exame da personalidade, aplicados em adolescentes, fortalecendo seus achados de evidências de validade clínica (CAPES).