A criatividade humana sob a ótica do empreendedorismo inovador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Barlach, Lisete
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-01122009-084339/
Resumo: O presente trabalho investiga a criatividade no contexto da inovação nas organizações. Em diversos campos da vida humana a criatividade tem sido uma questão relevante, em função da complexidade das soluções exigidas em situações e ambientes marcados pelas incertezas, ausência de modelos ou paradigmas e falência de outros. Na esfera dos negócios e das organizações é exatamente esta ambiência que caracteriza o cenário atual, onde predomina a demanda por inovação como fator competitivo. A criatividade surge, então, como força motriz para as inovações, fundamento de sua qualidade e fator diferencial frente aos desafios e problemas do cotidiano e dos negócios. Entendida como potencialidade sempre presente no ser humano, quando aliada à atitude e à ação empreendedora, a criatividade é capaz de contribuir para a inovação. A relação entre criatividade e inovação é aqui estudada, tendo como foco da análise a gênese de empreendimentos inovadores, pois, embora seja conhecida a necessidade de inovar, as organizações devem lidar permanentemente com a chamada ambidestria organizacional, caracterizada como a simultaneidade da manutenção e da inovação de seu negócio. Mesmo reconhecendo necessidade de inovação para garantir o sucesso dos negócios, sua implementação depende da legitimação por parte dos agentes de reconhecimento e sua viabilização, de contextos burocráticos, resistentes e cegos. A investigação foi apoiada em estudo empírico, que teve como sujeitos pessoas que tiveram projetos criativos recusados pelas organizações em que trabalhavam e que, sem abandonar suas idéias, criaram empresas próprias, revelando, nesse processo, a criatividade pessoal, a resiliência, o empreendedorismo e a causalidade pessoal.