Avaliação da estabilidade biológica do tumor odontogênico queratocístico em diferentes momentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Borba, Alexandre Meireles
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23141/tde-08042009-145904/
Resumo: O tumor odontogênico queratocístico é um tumor odontogênico benigno recentemente classificado como tal pela Organização Mundial de Saúde. O alto índice de recidiva, a similaridade com outras lesões odontogênicas císticas e mutações genéticas associadas, estimulam continuamente estudos com finalidade de aprimorar o diagnóstico e o entendimento do comportamento desta lesão. As citoqueratinas, principal componente do citoesqueleto epitelial, têm sido utilizadas como possíveis marcadores no diagnóstico do tumor odontogênico queratocístico, apesar da discrepância dos resultados publicados. O gene PTCH1, com mutação já relatada associada ao tumor odontogênico queratocístico, expressa proteína de mesmo nome que parece estar associada com a etiologia ou com o prognóstico do tumor odontogênico queratocístico. Vinte casos de tumor odontogênico queratocístico foram submetidos à técnica de imunoistoquímica para detecção da expressão das citoqueratinas 10, 13, 17 e 19 e da proteína PTCH1. Cada caso foi representado por dois momentos distintos da mesma lesão, sendo metade dos casos representados por lesões sem história de recidiva e a outra metade constituída de casos com história de recidiva. A marcação obtida em cada um dos momentos foi comparada, verificando assim a estabilidade de expressão. A influência da inflamação na expressão imunoistoquímica também foi avaliada. As citoqueratinas 10 e 17 se mostraram com maior porcentagem de positividade (82, 5% e 97,5%, respectivamente) e com maior estabilidade entre os momentos (65% e 95%, respectivamente). A proteína PTCH1 foi positiva em todos os momentos, apresentando assim estabilidade total para os casos estudados. Não houve diferença estatisticamente significante, para nenhum dos anticorpos utilizados, entre os grupos sem ou com história de recidiva ou de expressão nas áreas de inflamação. A estabilidade das citoqueratinas 10 e 17 sugere que estas possam ser utilizadas associadamente como auxiliar de diagnóstico do tumor odontogênico queratocístico. A proteína PTCH1 demonstrou alta positividade e estabilidade; porém não pôde ser relacionado ao comportamento do tumor odontogênico queratocístico.