Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Juliane Pirágine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-21092015-125750/
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Resumo: |
Introdução. O cirurgião-dentista é na maioria das vezes, o responsável pelo diagnóstico e tratamento das lesões ósseas dos maxilares. O diagnóstico é decisivo na conduta terapêutica a ser seguida. Na literatura, análises retrospectivas são vistas com maior frequência, onde foram coletados resultados de exames histopatológicos. Contudo, para algumas lesões, o diagnóstico é clínico e radiográfico, não sendo indicada a realização de biópsia. Objetivo. O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência das lesões ósseas dos maxilares, assim como avaliar suas características clínicas e radiográficas. Correlacionar a principal hipótese diagnóstica com o diagnóstico final. Pacientes e Métodos. Estudo com 130 pacientes com lesões ósseas dos maxilares diagnosticadas no Centro de Diagnóstico Oral da Disciplina de Estomatologia Clínica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (CDO-FOUSP), entre Agosto de 2013 e Outubro de 2014. Os pacientes foram divididos em 4 grupos: 1: Tumores benignos odontogênicos e não odontogênicos. 2: Cistos odontogênicos e não odontogênicos. 3: Tumores malignos. 4: Outras lesões. Análise estatística foi realizada buscando estabelecer informações relevantes quanto aos dados epidemiológicos, clínicos e radiográficos destas lesões. Resultados. A idade média foi de 35,2 anos ±17,86, (variou entre 8 e 77 anos). Dos 130 pacientes, 71 eram mulheres (54,62%) e 87 leucodermas (66,92%). A mandíbula foi mais acometida (71,43%), do que a maxila (28,57%). As características clínicas mais observadas foram: aumento de volume em 60 casos (42,85%), dor em 38 (27,14%) e 16 casos (11,43%) apresentaram drenagem de secreção purulenta. O exame complementar de imagem mais utilizado foi a radiografia panorâmica, 124 exames (88,57%). Em 47 lesões (33,57%), o diagnóstico foi realizado através do exame clínico, radiográfico e conduta cirúrgica (displasias ósseas, cistos ósseos simples, escleroses ósseas, dentre outras). Lesões com imagens radiolúcidas representaram 89 casos (63,57%), a forma unilocular esteve presente em 114 casos (81,43%) e 101 lesões (72,14%) apresentaram relação com o ápice dental. Dos casos que houve análise histopatológica (93 casos), o cisto periapical foi a lesão mais frequente totalizando 38 casos, 12 cistos dentígeros, 9 odontomas (7 compostos e 2 complexos), 8 TOQ, 6 cistos residuais, 5 ameloblastomas, e outras lesões. Houve 3 casos de tumores malignos, sendo 1 osteossarcoma, 1 carcinoma mucoepidermóide e 1 mieloma múltiplo. O percentual de acerto entre a principal hipótese diagnóstica com o diagnóstico final foi de 76,82%. Conclusões. Lesões ósseas foram frequentes e representaram aproximadamente 30% das primeiras consultas. Lesões com características radiográficas radiolúcidas e uniloculares foram as mais frequentes. Em um terço dos casos, não foi indicado (necessário) o exame histopatológico para a conclusão do diagnóstico. Sendo utilizadas as informações clínicas, radiográficas e abordagem cirúrgica (casos de cisto ósseo simples). |